PT
BR
Pesquisar
Definições



pós

Será que queria dizer pôs?

A forma póspode ser [masculino plural de ], [prefixo] ou [preposição].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
póspós


preposição

O mesmo que após.

etimologiaOrigem etimológica:latim post, depois de.
pós-pós-


prefixo

1. Exprime a noção de momento posterior (ex.: pós-data; pós-laboral).

2. Exprime a noção de localização ou espaço posterior (ex.: pós-palato).

etimologiaOrigem etimológica:latim post, depois de.
Nota: É sempre seguido de hífen.
Confrontar: pos-.


nome masculino

1. Conjunto de partículas muito ténues que andam suspensas no ar ou se depositam sobre os corpos. = POEIRA

2. Estado particular de um corpo ou substância reduzida a pequeníssimas partículas (ex.: chocolate em pó; pó de talco).

3. [Figurado] [Figurado] Coisa sem valor.

4. Restos mortais.

5. Terra, solo.


fazer pó

Destruir, desfazer.

morder o pó

[Informal] [Informal] Ser vencido e derrubado.

[Informal] [Informal] Morrer.

pó fecundante

Pólen.

pós de amargaritão

[Antigo] [Antigo] Pós em que entram conchas pulverizadas.

pós de perlimpimpim

[Informal] [Informal] Substância de efeitos mágicos ou maravilhosos, no dizer de alguns charlatães e prestidigitadores.

[Informal] [Informal] Remédio para tudo.

reduzir a pó

Aniquilar, destruir.

ter (um) pó a

[Informal] [Informal] Antipatizar ou implicar com alguém ou alguma coisa.

sacudir o pó a

Dar pancada em. = ESPANCAR

etimologiaOrigem etimológica:latim pulvis, -eris.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Porque diagnostica não tem acento?
As palavras diagnostica e diagnóstica são designadas por homógrafos imperfeitos, isto é, palavras cuja grafia se diferencia apenas pela acentuação gráfica, mas que têm pronúncia e significado diferente.
Sem acento gráfico, a palavra diagnostica corresponde a uma forma do verbo diagnosticar (ex.: ele diagnostica a doença de forma clara); como tal, segue a regra geral de acentuação das formas verbais na terceira pessoa do presente do indicativo (à semelhança outras formas verbais com amplifica, fica ou multiplica). Trata-se de uma palavra grave, sem qualquer contexto que justifique a sua acentuação gráfica.
Com acento gráfico, a palavra diagnóstica é esdrúxula e corresponde à forma feminina do adjectivo diagnóstico (ex.: avaliação diagnóstica, observação diagnóstica).