PT
BR
Pesquisar
Definições



muamba

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
muambamuamba
( mu·am·ba

mu·am·ba

)
Imagem

AngolaAngola

CulináriaCulinária

Guisado feito com óleo de palma (ex.: muamba de galinha).


nome feminino

1. Tipo de cesto para transportar mercadorias.

2. [Angola] [Angola] [Culinária] [Culinária] Guisado feito com óleo de palma (ex.: muamba de galinha).Imagem

3. [Brasil] [Brasil] Furto de mercadorias armazenadas em portos ou armazéns.

4. [Brasil] [Brasil] Comércio de produtos roubados.

5. [Brasil] [Brasil] Produto contrabandeado (ex.: a muamba entra pela fronteira paraguaia). = BORÓ, CONTRABANDO

6. [Brasil] [Brasil] Atitude ou comportamento de má-fe. = FRAUDE, VELHACARIA

7. [Brasil] [Brasil] [Religião] [Religião] No candomblé, bruxedo, feitiço.

etimologiaOrigem etimológica:quimbundo muhamba, engradado de hastes e folhas de palmeiras usado em viagens, cesto, carga, carreto.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.