PT
BR
Pesquisar
Definições



gentinha

A forma gentinhapode ser [derivação feminino singular de gentegente] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
gentinhagentinha
( gen·ti·nha

gen·ti·nha

)


nome feminino

1. [Depreciativo] [Depreciativo] A classe social mais baixa. = POVINHO

2. [Depreciativo] [Depreciativo] Gente considerada de baixa condição moral, cultural e social. = CANALHA, RALÉ, SÚCIA

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: GENTALHA

etimologiaOrigem etimológica:gente + -inha, feminino de -inho.
gentegente
( gen·te

gen·te

)


nome feminino

1. Conjunto indeterminado de pessoas.

2. Conjunto dos habitantes de um território, país. = POPULAÇÃO, POVO

3. Género humano. = HUMANIDADE

4. Alguma ou algumas pessoas (ex.: ainda há gente na rua a esta hora).NINGUÉM

5. Grupo de pessoas com afinidades ou interesses comuns.

6. Grupo de homens armados. = BANDO

7. Índole das pessoas.

8. Ser humano. = PESSOA

9. Os membros de uma família.

gentes


nome feminino plural

10. Povos, nações (ex.: o direito das gentes é o direito internacional).


a gente

[Informal] [Informal] Locução que corresponde semanticamente ao pronome pessoal nós, mas gramaticalmente a uma terceira pessoa do singular, e que designa o grupo em que se integra quem fala ou escreve (ex.: a gente vai chegar atrasada). [Confrontar: agente.] = A MALTA

gente de paz

Gente pacífica e amiga.

gente de pé

Infantaria.

toda a gente

Conjunto total das pessoas (ex.: podemos começar porque já chegou toda a gente; toda a gente já ouviu falar disso).

etimologiaOrigem etimológica:latim gens, gentis, conjunto de pessoas com o mesmo nome, raça, família.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:gentio.
Ver também resposta à dúvida: nós e a gente.

Auxiliares de tradução

Traduzir "gentinha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.