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estouro

A forma estouropode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de estourarestourar] ou [nome masculino].

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estouroestouro
( es·tou·ro

es·tou·ro

)


nome masculino

1. Ruído do que rebenta; detonação; estampido; fragor; explosão.

2. [Figurado] [Figurado] Sucesso imprevisto; desordem; balbúrdia.

3. [Informal] [Informal] Bofetada; tapa; pancada.

4. [Informática] [Informática] O mesmo que crache.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ESTOIRO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de estourar.
estourarestourar
( es·tou·rar

es·tou·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Dar estouro; estalar; rebentar; explodir.

2. Não poder mais conter-se.

3. Romper em ralhos, em censuras.


verbo transitivo

4. Fazer rebentar.

5. [Figurado] [Figurado] Irritar.

6. [Informal] [Informal] Gastar ou consumir excessiva e descontroladamente (ex.: a mesada não é para estourar em guloseimas). = ESPATIFAR, TORRAR


verbo transitivo e intransitivo

7. [Informática] [Informática] Causar ou sofrer uma falha de funcionamento. = CRACHAR

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Aparecer, surgir de repente.

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Estar prestes a chegar.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ESTOIRAR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

Auxiliares de tradução

Traduzir "estouro" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.