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esquecimento

A forma esquecimentopode ser [derivação masculino singular de esqueceresquecer] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
esquecimentoesquecimento
|què| |què|
( es·que·ci·men·to

es·que·ci·men·to

)


nome masculino

1. Falta de memória.

2. Descuido.

3. Perda da sensibilidade.

4. Entorpecimento (de um membro).

etimologiaOrigem etimológica:esquecer + -imento.
esqueceresquecer
|quècê| |quècê|
( es·que·cer

es·que·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer com que (alguma coisa) saia da lembrança (própria ou alheia).

2. Pôr em esquecimento; desprezar; omitir.


verbo intransitivo

3. Sair da memória.

4. Não se lembrar.

5. Deixar (alguma coisa por esquecimento ou descuido em alguma parte).

6. Perder a sensibilidade.


verbo pronominal

7. Não se lembrar.

8. Perder a lembrança.

9. Ter (algum sentido) enlevado.

10. Obrar de modo pouco em harmonia (com a sua pessoa ou dignidade).

Ver também resposta à dúvida: pronúncia de esquecer.

Auxiliares de tradução

Traduzir "esquecimento" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se deve pronunciar a palavra item: "item" ou "aitem" como tantas vezes se ouve?
O substantivo português item tem origem no advérbio latino item, com o significado "da mesma forma" ou "também" e é usado em enumerações ou listas. Em português, esta palavra pode significar "artigo" ou "uma das partes de algo". Relativamente à pronúncia da parte final da palavra, parece haver alguma oscilação entre uma pronúncia alatinada ['it3m] (em que se lê a consoante m, como em estrangeirismos como modem) e uma pronúncia de acordo com as regras gerais da terminação -em ['itãj] (em que -em se lê como uma vogal nasal, à semelhança de em ou nuvem).

Não há, no entanto, nenhum motivo para pronunciar o i inicial como [ai], pois isso não corresponde à pronúncia desta vogal em português; a pronúncia [ai]tem corresponde a uma influência da pronúncia do inglês (como em iceberg ou em ice tea), que não se justifica neste caso.

Os argumentos acima expostos podem aplicar-se a outros latinismos como idem ou ibidem.




Gostaria de esclarecer a dúvida seguinte: o predicado de uma frase pode ou não conter outros elementos como complementos directo e indirecto, circunstanciais, atributo, predicativo do sujeito? Pelo que leio na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra e em outras parece que sim, mas surgiram dúvidas sobre o assunto na minha escola.
O predicado é um conceito complexo. No entanto, e especialmente quando é o ensino e a explicitação da língua o que está em causa, é necessário definir conceitos operatórios. Assim, pode dizer-se que o predicado é constituído pelo verbo e pelos constituintes que dele dependem (por oposição aos constituintes que dependem da frase), correspondendo ao sintagma verbal. Por esta ordem de ideias, o complemento directo e o complemento indirecto pertencerão necessariamente ao predicado (ex.: ele ouviu um disco; o gato gostou da refeição; o aluno entregou o trabalho ao professor), assim como o predicativo do sujeito (ex.: a mãe está doente), o predicativo do complemento directo (ex.: o grupo achou a proposta interessante) ou o predicativo do complemento indirecto (ex.: ela chamou incompetente ao colega).

Segundo o Dicionário Terminológico, o predicado é uma “função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal e pelos modificadores do grupo verbal”, sendo que o grupo verbal é constituído pelo verbo e pelos seus complementos obrigatórios. Este dicionário, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, visa contribuir para a discussão e resolução de problemas científicos e pedagógicos, pode auxiliar a investigação imprescindível aos docentes e ajuda ao esclarecimento de dúvidas como aquela que agora nos colocou.