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encobrimento

A forma encobrimentopode ser [derivação masculino singular de encobrirencobrir] ou [nome masculino].

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encobrimentoencobrimento
( en·co·bri·men·to

en·co·bri·men·to

)


nome masculino

1. Acto de encobrir.

2. Ocultação.

3. Receptação.

4. Disfarce.

etimologiaOrigem etimológica:encobrir + -mento.
encobrirencobrir
( en·co·brir

en·co·brir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo e pronominal

1. Cobrir ou cobrir-se para que não se veja. = DISSIMULAR, ESCONDER, OCULTAR, TAPARDESCOBRIR, DESENCOBRIR, DESTAPAR

2. Não revelar ou fazer com que não se perceba. = DISFARÇAR, DISSIMULARMANIFESTAR, MOSTRAR, REVELAR


verbo transitivo

3. Manter em segredo. = CALAR, ESCONDER, OCULTARDECLARAR, REVELAR

4. Guardar e ocultar o que outrem rouba. = RECEPTAR

5. Dar acolhimento ou evasão a (ex.: encobrir uma pessoa perseguida).


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

6. Cobrir ou cobrir-se de nuvens (ex.: nuvens escuras encobriam a tarde; o tempo encobrira; os céus encobriram-se). = ANUVIAR, ENEVOAR, NUBLAR, TOLDARDESANUVIAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + cobrir.

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Traduzir "encobrimento" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Cronopata é erro? Pela sua etimologia, creio que estaria correctamente no dicionário... Mas não consta... Neologismo? Porque ainda não adoptado oficialmente?
As palavras cronopatia e cronopata, apesar de não se encontrarem registadas em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, estão correctamente formadas (com os elementos de formação crono-, derivado do grego khrónos, que significa “tempo”, e -patia e -pata, derivados do grego páthe, que significa “doença” ou “dor”). Na medicina, a cronopatia pode designar o conjunto de patologias que estão relacionadas com desvios, atrasos ou avanços no crescimento; pode também referir-se à incapacidade para gerir o tempo ou para cumprir horários. Cronopata será a pessoa que sofre de alguma destas patologias.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.