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disciplina

A forma disciplinapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de disciplinardisciplinar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de disciplinardisciplinar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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disciplinadisciplina
( dis·ci·pli·na

dis·ci·pli·na

)


nome feminino

1. Conjunto de leis ou ordens que regem certas colectividades.

2. Obediência a um conjunto de regras explícitas ou implícitas.INDISCIPLINA

3. Submissão e obediência à autoridade.

4. Acção dirigente de um mestre.

5. Área do conhecimento que é objecto de estudo ou de ensino escolar. = CADEIRA

6. Instrução, educação ou ensino.

disciplinas


nome feminino plural

7. [Religião] [Religião] Conjunto de tiras ou correias usadas para flagelação. = SUPLÍCIOS


tomar disciplina

[Religião] [Religião]  Flagelar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim disciplina, -ae.
disciplinardisciplinar
( dis·ci·pli·nar

dis·ci·pli·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Sujeitar à disciplina.

2. Corrigir; ensinar.

3. Castigar com disciplinas. = AÇOITAR


verbo pronominal

4. Submeter-se a uma disciplina. = AUTODISCIPLINAR-SE

5. Açoitar-se.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

6. Que diz respeito à disciplina.

7. Que pretende castigar ou sujeitar à disciplina (ex.: medidas disciplinares).

etimologiaOrigem etimológica:disciplina + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "disciplina" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.