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decote

A forma decotepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de decotardecotar], [terceira pessoa singular do imperativo de decotardecotar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de decotardecotar] ou [nome masculino].

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decotedecote
( de·co·te

de·co·te

)
Imagem

Corte ou abertura no alto de uma peça de vestuário de modo a deixar o colo a descoberto.


nome masculino

1. Corte ou abertura no alto de uma peça de vestuário de modo a deixar o colo a descoberto.Imagem

2. Corte rente nos ramos das árvores.

3. Corte de ponta do sarmento logo depois da floração para dar vigor às futuras hastes.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de decotar.
cotecote
( co·te

co·te

)


nome masculino

1. Pedra de amolar.

2. Dobra na mangueira de uma bomba.

3. [Náutica] [Náutica] Nó falso.

4. [Náutica] [Náutica] Volta com o chicote de um cabo ou talha sobre si mesmo.

5. [Náutica] [Náutica] Tortuosidade ou lombo de um mastro ou verga.


a cote

O mesmo que de cote.

de cote

Com uso diário ou muito frequente (ex.: vestia bata azul de cote). = DE COTIO

etimologiaOrigem etimológica:latim cos, cotis, pedra dura.
decotardecotar
( de·co·tar

de·co·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer decote em.

2. Cortar por cima, podar exageradamente.


verbo pronominal

3. Usar decote.

Auxiliares de tradução

Traduzir "decote" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).