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cadeirinha

A forma cadeirinhapode ser [derivação feminino singular de cadeiracadeira] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cadeirinhacadeirinha
( ca·dei·ri·nha

ca·dei·ri·nha

)


nome feminino

1. Pequena cadeira.

2. Espécie de liteira com um assento, transportada por dois homens.

3. Condutor dessa liteira.

4. Cruzamento das mãos de duas pessoas para levarem outra sentada nelas.

5. Andilhas.

cadeiracadeira
( ca·dei·ra

ca·dei·ra

)
Imagem

Assento dotado de encosto, geralmente com quatro pernas, com ou sem braços, para uma só pessoa.


nome feminino

1. Assento dotado de encosto, geralmente com quatro pernas, com ou sem braços, para uma só pessoa.Imagem

2. Disciplina que se ensina numa universidade ou noutra instituição de ensino.

3. Cargo de professor de determinada matéria numa universidade.

4. Jurisdição ou dignidade eclesiástica.

5. Posição ou lugar de honra ou de autoridade.

cadeiras


nome feminino plural

6. Zona dos quadris ou da anca.


cadeira de São Pedro

O mesmo que cadeira pontifícia.

cadeira gestatória

[Religião] [Religião]  Cadeira em que o papa é levado processionalmente.

cadeira pontifícia

[Religião] [Religião]  Cadeira ou trono do papa no Vaticano. = SÓLIO PONTIFÍCIO

Sede da igreja católica romana.

cadeira preguiçosa

[Brasil] [Brasil] Cadeira com encosto reclinável e suficientemente comprida para se conseguir estender as pernas. = ESPREGUIÇADEIRA

de cadeira

Com autoridade ou conhecimento ou com tom doutoral (ex.: falar de cadeira). = DE CÁTEDRA

Em posição com vista privilegiada. = DE CAMAROTE

etimologiaOrigem etimológica:latim cathedra, -ae, do grego kathédra, -as, assento, cadeira, banco, fundamento.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:cadeiral.

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Traduzir "cadeirinha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.