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borracha

A forma borrachapode ser [feminino singular de borrachoborracho] ou [nome feminino].

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borrachaborracha
( bor·ra·cha

bor·ra·cha

)
Imagem

Utensílio, geralmente de goma-elástica, usado para apagar letras ou sinais traçados no papel.


nome feminino

1. Substância elástica e resistente que provém da coagulação do látex de diversas plantas dos países tropicais e em especial dos géneros Ficus e Hevea. = CAUCHO, CAUCHU, GOMA-ELÁSTICA

2. Matéria que resulta da alteração industrial dessa substância.

3. Utensílio, geralmente de goma-elástica, usado para apagar letras ou sinais traçados no papel.Imagem

4. Recipiente de couro, bojudo, com bocal estreito, geralmente de madeira, usado para transportar líquidos.Imagem = ODRE

5. Recipiente feito de substância elástica, geralmente esférico e com um bico onde está um buraco, que pode ser enchido de líquido por sucção a partir da posição de esvaziamento e cujo líquido contido pode ser esguichado por pressão da mão. = SERINGA

6. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Bolha na pele. = BOJEGA, EMPOLA

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Cacete usado sobretudo por forças policiais ou militares. = CASSETETE

etimologiaOrigem etimológica:espanhol borracha, odre para vinho.
borrachoborracho
( bor·ra·cho

bor·ra·cho

)


nome masculino

1. Pombo implume ou muito novo.

2. [Informal] [Informal] Pessoa fisicamente atraente (ex.: ela é um borracho).

3. [Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Vaso de couro, bojudo, com bocal estreito, geralmente de madeira, usado para transportar líquidos. = BORRACHA, ODRE

4. [Culinária] [Culinária] Bolo de farinha e ovos, amassados com vinho branco.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

5. Que ou quem está embriagado. = BÊBEDO

etimologiaOrigem etimológica:espanhol borracho.

Auxiliares de tradução

Traduzir "borracha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Cronopata é erro? Pela sua etimologia, creio que estaria correctamente no dicionário... Mas não consta... Neologismo? Porque ainda não adoptado oficialmente?
As palavras cronopatia e cronopata, apesar de não se encontrarem registadas em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, estão correctamente formadas (com os elementos de formação crono-, derivado do grego khrónos, que significa “tempo”, e -patia e -pata, derivados do grego páthe, que significa “doença” ou “dor”). Na medicina, a cronopatia pode designar o conjunto de patologias que estão relacionadas com desvios, atrasos ou avanços no crescimento; pode também referir-se à incapacidade para gerir o tempo ou para cumprir horários. Cronopata será a pessoa que sofre de alguma destas patologias.



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".