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atrofiadamente

A forma atrofiadamentepode ser [derivação de atrofiadoatrofiado] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
atrofiadamenteatrofiadamente
( a·tro·fi·a·da·men·te

a·tro·fi·a·da·men·te

)


advérbio

De modo atrofiado.

etimologiaOrigem etimológica:atrofiado + -mente.
atrofiadoatrofiado
( a·tro·fi·a·do

a·tro·fi·a·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que atrofiou.

2. Que tem atrofia (ex.: órgão atrofiado). = ATRÓFICO

3. Definhado.

4. Que não tem elementos de vitalidade.

5. Acanhado.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de atrofiar.


Dúvidas linguísticas



Trabalho como docente na Academia de Polícia Militar e utilizamos muito a expressão 'Companhia Tático Móvel'. Tenho duas dúvidas:
1. quanto ao hífen: deve-se obrigatoriamente utilizar o hífen no composto Tático-Móvel, ou também é correta a forma Tático Móvel, sem hífen?
2. como é a forma plural do composto? Companhias Tático Móveis ou Companhias Tático Móvel?
No caso da expressão que refere, se considerarmos que estamos perante um elemento de composição derivado de um adjectivo (táctico no português europeu antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 ou tático no português do Brasil e no português europeu após a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990), seguido de adjectivo (móvel), com o significado de “relativo à táctica e simultaneamente com mobilidade”, a grafia correcta deverá ser com hífen, táctico-móvel.

A palavra táctico-móvel pode ainda não estar dicionarizada, mas exibe um comportamento semelhante ao de casos como económico-financeiro, médico-cirúrgico, político-económico ou teórico-prático, cujo primeiro elemento deriva igualmente de um adjectivo, mantendo no entanto um acento distinto deste. Na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 100), o gramático brasileiro Evanildo Bechara também advoga o uso de hífen “nos vocábulos formados pelos prefixos que representam formas adjetivas” exemplificando com a forma histórico-geográfico, entre outras.

Quanto à flexão destes compostos, uma vez que são formados por um elemento de composição seguido de um adjectivo, só o segundo elemento flexiona (ex.: situação económico-financeira, consultórios médico-cirúrgicos, sistemas político-económicos, relação histórico-geográfica, aulas teórico-práticas). Assim, o plural de companhia táctico-móvel deverá ser companhias tático-móveis.

A não utilização do hífen pressupõe que estamos perante uma sequência de dois adjectivos e, nesse caso, teremos de fazer a concordância em género e número, escrevendo companhia táctica móvel, no singular, ou companhias tácticas móveis, no plural.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).