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antena

A forma antenapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de antenarantenar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de antenarantenar] ou [nome feminino].

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antenaantena
|ê| |ê|
( an·te·na

an·te·na

)
Imagem

Condutor eléctrico empregado na telegrafia sem fios, na radiotelefonia, na radiofonia e na radiotelevisão, para facilitar a irradiação e a captação das ondas electromagnéticas.


nome feminino

1. [Náutica] [Náutica] Haste de madeira de grandes dimensões, usada no fabrico de mastros ou vergas.

2. [Náutica] [Náutica] Verga (oblíqua ao mastro), da qual pende a vela latina.

3. [Náutica] [Náutica] Qualquer verga ou mastaréu sobressalente.

4. [Náutica] [Náutica] Parte do navio onde se guardam apetrechos sobressalentes.

5. Condutor eléctrico empregado na telegrafia sem fios, na radiotelefonia, na radiofonia e na radiotelevisão, para facilitar a irradiação e a captação das ondas electromagnéticas.Imagem

6. [Figurado] [Figurado] Meio de informação mais ou menos secreto.

7. Emissão radiofónica.

8. [Zoologia] [Zoologia] Apêndice móvel e articulado da cabeça dos insectos.


antena parabólica

[Telecomunicações] [Telecomunicações]  Antena que usa um reflector de forma parabólica para direccionar os sinais de rádio.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:latim antemna, -ae ou antenna, -ae.
antenarantenar
( an·te·nar

an·te·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Mexer as próprias antenas (ex.: as formigas antenavam os ovos; a borboleta antenava na flor; os grilos antenaram-se com lentidão).

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Tornar ou ficar atento; manter(-se) informado (ex.: antenar os ouvidos para a música contemporânea; antenar-se às novas tendências).

etimologiaOrigem etimológica:antena + -ar.

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Dúvidas linguísticas



Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.




Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.