PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

distinção

bizarro | adj.

Que se destaca pela postura, distinção, elegância (ex.: porte bizarro)....


classudo | adj.

Que tem muita classe, educação ou distinção....


tepalóide | adj. 2 g.

Em que não há distinção entre cálice (sépalas) e corola (pétalas); que tem tépalas (ex.: perianto tepalóide)....


distinto | adj.

Receber distinção em exames escolares....


confusão | n. f.

Engano ou erro na distinção de pessoas ou coisas (ex.: confusão de datas; fazer confusão)....


conde | n. m.

Título de nobreza ou de simples distinção imediatamente superior ao de visconde....


discrição | n. f.

Qualidade de discreto (ex.: confio na sua discrição)....


Acto ou efeito de discriminar (ex.: o exercício envolve discriminação visual)....


relevo | n. m.

Distinção; realce; evidência....


sinonímica | n. f.

Ciência dos sinónimos e sua distinção....


Forma de governação que não faz distinção entre o património público e o privado e que baseia a organização social num conjunto de bens com valor de troca....


ilustração | n. f.

Acto ou efeito de ilustrar ou de se ilustrar....


honra | n. f. | n. f. pl.

Distinção que resulta de acções ou qualidades que nobilitam....


honraria | n. f.

Cargo ou distinção honrosa....


marechal | n. m.

Distinção honorífica concedida a certos generais, e cuja insígnia é o bastão....



Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


Ver todas