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preteriam

A forma preteriamé [terceira pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de preterirpreterir].

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preterirpreterir
( pre·te·rir

pre·te·rir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ir além de; deixar atrás (ex.: esta nova tecnologia pretere todas as anteriores). = SUPERAR, ULTRAPASSAR

2. Deixar de lado, geralmente para escolher outro (ex.: o autor pretere maneirismos formais, em favor de uma clareza de discurso). = PRESCINDIR, REJEITARESCOLHER

3. Não dar importância (ex.: decidira preterir alguns conselhos). = DESPREZAR, MENOSPREZAR, REJEITAR

4. Não citar ou não mencionar (ex.: o testamento pretere vários herdeiros). = OMITIRCONSIDERAR

5. Deixar de promover ou de escolher alguém, sem motivo legal ou para favorecer outrem (ex.: preteriram o candidato mais qualificado).

6. Ser promovido no lugar que competia a outro (ex.: preteriu um colega).

etimologiaOrigem etimológica: latim praetereo, -ire, passar ao longo de, passar diante, exceder, ultrapassar, decorrer, omitir, deixar de lado.
preteriampreteriam

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Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Os pronomes de tratamento (como V. exa.) devem ser inscritos em maiúsculas ou minúsculas?
As formas de tratamento são palavras ou locuções que o falante usa para interpelar a(s) pessoa(s) ou entidade(s) a quem se dirige.

Esta categoria inclui os pronomes pessoais de segunda pessoa (tu, vós), e ainda os pronomes de tratamento, isto é, outros pronomes pessoais de segunda pessoa (você, vocês) e também palavras e locuções (ex.: Excelência, o senhor, Vossa Senhoria) que obrigam à concordância do verbo com a terceira pessoa (ex.: você foi incorrecto, o senhor está bem?).

As formas de tratamento são usualmente grafadas em maiúsculas (ex.: Vossa Alteza), excepto quando se trata de pronomes pessoais ou de locuções como o senhor, a senhorita (ex.: você vem connosco; a menina pode dizer-me as horas?).