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retóricas

alotriologia | n. f.

Introdução no discurso de ideias ou doutrinas alheias ao assunto principal....


congérie | n. f.

Reunião ou massa informe de pequenas coisas diferentes....


diaporese | n. f.

Figura de retórica pela qual o orador se interrompe a si mesmo....


enálage | n. f.

Figura de construção que consiste no emprego de um tempo, de um modo, de um número, de um género por outro, como em eu já volto, por voltarei logo....


disposição | n. f.

Acto ou efeito de dispor ou de se dispor....


dialogia | n. f.

Repetição da mesma palavra ou dos mesmos sons em sentido diferente (ex.: neste ponto, pus ponto)....


oxímoro | n. m.

Combinação engenhosa de palavras cujo sentido literal é contraditório ou incongruente (ex.: bondade cruel é um oxímoro)....


prótase | n. f.

Exposição do assunto de uma peça teatral....


símbolo | n. m.

Figura ou imagem que representa à vista o que é puramente abstracto....


sinestesia | n. f.

Produção de duas ou mais sensações sob a influência de uma só impressão....


símploce | n. f.

Figura de retórica que consiste em começar e acabar frases seguidas pelas mesmas palavras....



Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Gostaria de saber de as palavras: nano-estrutura, electro-activo e mono-radical têm ou não hífen.
Os elementos de formação electro-, mono- e nano- nunca são seguidos de hífen (ex.: electroencefalograma, monoácido, nanoplâncton), obrigando à duplicação do r e do s quando são seguidos de palavras começadas com essas letras (ex.: electrossiderurgia, monossemia, nanossomia).

Após a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI), estes elementos serão seguidos de hífen quando o segundo elemento começa por h ou o.


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