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alérgicos

alergologia | n. f.

Ramo da medicina que se ocupa do estudo e tratamento das doenças alérgicas....


Inflamação simultânea da mucosa nasal e da conjuntiva do olho (ex.: rinoconjuntivite alérgica)....


alérgico | adj. | adj. n. m.

Relativo a alergia....


hipoalérgico | adj. n. m.

Que ou quem apresenta poucas reacções alérgicas....


antialérgico | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou substância que combate as reacções alérgicas....


atopia | adj.

Predisposição hereditária para determinadas reacções alérgicas....


polinose | n. f.

Manifestação alérgica provocada pela inalação do pólen de certas gramíneas, na época da floração....


alérgide | n. f.

Manifestação cutânea com origem alérgica....


alergologista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em alergologia ou no estudo e tratamento das doenças alérgicas....


alergista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista no estudo e tratamento das doenças alérgicas....


alergólogo | adj. n. m.

Que ou quem é especialista em alergologia ou no estudo e tratamento das doenças alérgicas....


Manifestação alérgica provocada pela inalação do pólen de certas gramíneas, na época da floração....


eritema | n. m.

Vermelhidão da pele resultante da dilatação dos vasos sanguíneos, como acontece por inflamação cutânea, queimadura solar ou reacção alérgica....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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