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alarmado

alarmante | adj. 2 g.

Que põe em alarme....


endereçável | adj. 2 g.

Que se pode endereçar (ex.: postal endereçável)....


antinuclear | adj. 2 g.

Que se opõe ao uso de armas nucleares ou da energia nuclear (ex.: manifestantes antinucleares; protesto antinuclear)....


monitor | n. m.

Aquele que dá conselhos, lições, etc....


palor | n. m.

Palidez....


repique | n. m.

Acto ou efeito de repicar....


gerema | n. f.

Mulher que amamenta e que, por ter sono leve, pode dar alarme....


alarma | n. m.

O mesmo que alarme....


alarme | n. m.

Sobressalto e gritaria das pessoas que se reúnem e que convocam outras a juntar-se-lhes, para entre todas rechaçarem um perigo....


alarmística | n. f.

Conjunto das técnicas, dos dispositivos e dos estudos para desenvolver, configurar e instalar alarmes (ex.: alarmística de incêndio; alarmística de intrusão; alarmística de frio)....


babaré | n. m.

Nome indiano de um instrumento próprio para tocar a rebate; alarme....


alarmismo | n. m.

Tendência para exagerar e difundir informações, notícias ou boatos que causam alarme ou medo....


alarmista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se compraz em propalar boatos assustadores....


sereia | n. f.

Monstro fabuloso, metade mulher e metade peixe ou ave, que, pela suavidade do seu canto, atraía os navegantes para os rochedos....


sirene | n. f.

Aparelho que produz um som grave ou estridente e que serve para fazer sinais de alarme ou de aviso....


sensível | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Dotado de sensibilidade....


botoneira | n. f.

Peça ou placa onde ficam os botões de um aparelho ou dispositivo (ex.: botoneira das campainhas do prédio; botoneira de alarme)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se em palavras nas quais o prefixo termina com a mesma vogal que inicia a outra palavra (como anti+inflamatório; poli+insaturado, etc...) há necessidade de se usar hífen ou se é possível fusionar as duas vogais (e.g., antiinflamatório; poliinsaturado).
Esta questão tem uma resposta diferente se pretender a ortografia antes ou depois do Acordo Ortográfico de 1990 (AO de 1990).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945 (válido para a norma portuguesa antes do AO de 1990) e também segundo o Formulário Ortográfico de 1943 (válido para a norma brasileira antes do AO de 1990), o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.: anti-higiénico), i (ex.: anti-ibérico), r (ex.: anti-rugas) ou s (ex.: anti-semita).

Relativamente ao emprego do prefixo poli-, não é tão fácil chegar a uma resposta conclusiva e peremptória para a ortografia antes da aplicação do AO de 1990. Este prefixo não é expressamente referido no Acordo Ortográfico de 1945 (vd. bases XXVIII a XXXII, sobre o uso do hífen), nem no Formulário Ortográfico de 1943, pelo que só se pode inferir o comportamento de poli- a partir do registo lexicográfico de outras palavras com o mesmo prefixo. Assim sendo, a consulta de obras de referência revela um comportamento análogo ao de outros prefixos que nunca são seguidos de hífen, como mono- ou bi- (ex: monoinsaturado, biebdomadário, poliarticular, polirrítmico, polissacarídeo, poliúria), o que valida a forma poliinsaturado, que é, aliás, a forma registada pelo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Outra opção tomam o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, e o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências, que registam a forma polinsaturado, com a elisão da vogal (i oral) em que termina o prefixo. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também esta opção com estes prefixos que nunca são seguidos de hífen, isto é, "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".

Nas obras consultadas, é de referir que não há registo de nenhuma outra forma com o mesmo contexto de poli-+insaturado (poli- seguido de i nasal), mas apenas com um contexto de poli- seguido de i oral: formas como poliide (género de algas) ou poliidrite (mineral) surgem averbadas no Grande Dicionário da Língua Portuguesa (12 vol., Porto, Amigos do Livro Editores, 1981), de José Pedro Machado. Pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet revelam uma maior ocorrência de poliinsaturado (e suas flexões) no português do Brasil e de polinsaturado (e suas flexões) no português europeu, provável reflexo do diferente registo lexicográfico nas duas normas do português, não podendo, no entanto, nenhuma destas duas formas ser considerada incorrecta.

Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, estes dois prefixos terão tratamento idêntico, uma vez que passa a haver regras mais gerais e contextuais do que nos textos legais anteriores. Assim, segundo a Base XVI, 1º, alínea b), quando um prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento deverá usar-se hífen, pelo que deverá escrever-se anti-inflamatório e poli-insaturado (a par de polinsaturado).




O correto é ele/ela demostrou ou demonstrou? Ou ambas as formas estão corretas?
Ambas as formas demostrar e demonstrar estão correctas, como pode verificar pelas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. No entanto, a forma preferencial é demonstrar, pois este verbo deriva da palavra latina demonstrare.

Pesquisas em corpora e em motores de pesquisa da Internet revelam também que a variante demonstrar tem um uso bastante mais frequente que a forma demostrar.


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