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vinho verde

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vinhovinho
( vi·nho

vi·nho

)
Imagem

Bebida alcoólica que se obtém da fermentação, total ou parcial, do sumo das uvas frescas (mosto).


nome masculino

1. Bebida alcoólica que se obtém da fermentação, total ou parcial, do sumo das uvas frescas (mosto).Imagem

2. [Por extensão] [Por extensão] Nome de qualquer líquido açucarado que a fermentação transformou em bebida alcoólica.

3. [Figurado] [Figurado] Bebedeira.


vinho a martelo

[Informal] [Informal] Vinho falsificado ou de muito baixa qualidade.

vinho comum

[Enologia] [Enologia]  O mesmo que vinho de mesa.

vinho de barra a barra

[Enologia] [Enologia]  Vinho que pode suportar a viagem por mar sem se azedar.

vinho de benefício

[Enologia] [Enologia]  O mesmo que vinho generoso.

vinho de consumo

[Enologia] [Enologia]  O mesmo que vinho de mesa.

vinho de corte

[Enologia] [Enologia]  Vinho feito a partir de duas ou mais castas, por oposição ao vinho varietal. = MULTICASTA, MULTIVARIETAL

vinho de enforcado

[Enologia] [Enologia]  Vinho verde feito de uvas de enforcado.

vinho de mesa

[Enologia] [Enologia]  Vinho produzido sem adição de açúcar, de álcool ou de gás carbónico, geralmente usado à refeição para acompanhar os pratos que precedem a sobremesa. = VINHO COMUM, VINHO DE CONSUMO, VINHO DE PASTO

vinho de palma

Bebida alcoólica feita a partir do líquido fermentado extraído de palmeiras como o dendezeiro.

vinho de pasto

[Enologia] [Enologia]  O mesmo que vinho de mesa.

vinho de talha

[Enologia] [Enologia]  Vinho em que a vinificação e o armazenamento são feitos tradicionalmente em talhas de barro.Imagem

vinho fino

[Regionalismo] [Regionalismo] [Enologia] [Enologia]  Vinho generoso, geralmente vinho do Porto.

vinho fortificado

[Enologia] [Enologia]  O mesmo que vinho generoso.

vinho generoso

[Enologia] [Enologia]  Vinho que tem alto teor alcoólico, geralmente por adição de aguardente durante a sua elaboração. = VINHO DE BENEFÍCIO, VINHO FORTIFICADO, VINHO LICOROSO, VINHO TRATADO

vinho licoroso

[Enologia] [Enologia]  O mesmo que vinho generoso.

vinho mouro

[Enologia] [Enologia]  Vinho puro, sem mistura de água, vinho não baptizado.

vinho tranquilo

[Enologia] [Enologia]  Vinho que não tem gás carbónico misturado, nem álcool ou açúcar adicionados.

vinho tratado

[Enologia] [Enologia]  O mesmo que vinho generoso.

vinho verde

[Enologia] [Enologia]  Qualidade de vinho aromático, fresco e leve, por vezes efervescente, branco, tinto ou rosé, produzido na região noroeste de Portugal, na zona entre os rios Douro e Minho.

etimologiaOrigem etimológica:latim vinum, -i.

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Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).