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empalhação

A forma empalhaçãopode ser [derivação feminino singular de empalharempalhar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
empalhaçãoempalhação
( em·pa·lha·ção

em·pa·lha·ção

)


nome feminino

1. Acto de empalhar.

2. [Figurado] [Figurado] Pretexto, ardil.

empalharempalhar
( em·pa·lhar

em·pa·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Embrulhar em palha.

2. Meter em capas de palha.

3. Encamar sobre palha.

4. Forrar ou cobrir com palha, junça ou colmo. = EMPALHEIRAR

5. Embalsamar, fazendo enchimento com palha ou estopa (ex.: empalhar animais).

6. [Figurado] [Figurado] Empatar ou adiar (ex.: empalhar a resolução do assunto).

7. Enganar com promessas vãs ou razões fúteis.

etimologiaOrigem etimológica:em- + palha + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "empalhação" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.