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escarmenta

A forma escarmentapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de escarmentarescarmentar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de escarmentarescarmentar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
escarmentaescarmenta
( es·car·men·ta

es·car·men·ta

)


nome feminino

O mesmo que escarmento.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de escarmentar.
escarmentarescarmentar
( es·car·men·tar

es·car·men·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Produzir escarmento em.

2. Tirar a outrem a vontade de tornar a dizer ou a fazer qualquer coisa. = ESCALDAR

3. Tornar cauteloso ou prevenido; tornar experiente.

4. Repreender ou castigar.


verbo intransitivo e pronominal

5. Perder a vontade de repetir alguma coisa.

6. Ter experiência.

7. Receber prevenção.

8. Ser castigado.

9. Arrepender-se.

etimologiaOrigem etimológica:escarmento + -ar.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.