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encabeçado

A forma encabeçadopode ser [masculino singular particípio passado de encabeçarencabeçar] ou [adjectivoadjetivo].

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encabeçadoencabeçado
( en·ca·be·ça·do

en·ca·be·ça·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que lavra por sua conta e risco.

2. Que está anexo a.

3. Que está sob uma autoridade superior.

4. Que se apresenta com boa espiga.

5. [Carpintaria] [Carpintaria] Diz-se das tábuas que estão metidas ao comprido noutras atravessadas.


monte encabeçado

O que tem casas nas eminências.

encabeçarencabeçar
( en·ca·be·çar

en·ca·be·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr (a um escrito) as fórmulas do princípio.

2. Unir (duas coisas) pelo topo.

3. Encaixar os topos de uma tábua noutras tábuas transversais.

4. Tornar (um prédio) cabeça de morgado.

5. Deferir a herança de.

6. Dar posse de (prédios) a alguém.

7. Fazer as matrizes; recensear os contribuintes.

8. [Figurado] [Figurado] Meter em cabeça, persuadir; convencer de.

9. [Técnica] [Técnica] Pôr rostos e solas (a um calçado); remontar.

10. Remendar, pondo pedaços novos nos extremos.

11. [Marinha] [Marinha] Remendar as velas coçadas.


verbo intransitivo

12. Tornar-se rijo (o casco do cavalo).


verbo pronominal

13. Alistar-se, fazer-se inscrever como contribuinte.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.