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-grado

A forma -gradopode ser[adjectivoadjetivo], [elemento de composição] ou [nome masculino].

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grado1grado1
( gra·do

gra·do

)


adjectivoadjetivo

1. Grande ou bem desenvolvido (ex.: batatas gradas). = GRAÚDO, MEDRADOMIÚDO

3. Grave, importante, nobre.

etimologiaOrigem etimológica:latim granatus, -a, -um, abundante em grãos, granuloso.
grado2grado2
( gra·do

gra·do

)


nome masculino

1. Vontade.

2. Concessão sem constrangimento.

3. Prémio, galardão, recompensa.


de bom grado

Com vontade; voluntariamente e com gosto.

de mau grado

Contra vontade; sem gosto. (Confrontar: mal-grado.)

etimologiaOrigem etimológica:latim gratus, -a, -um, agradável, encantador, grato, reconhecido.
grado3grado3
( gra·do

gra·do

)


nome masculino

1. Unidade de medida de um ângulo plano que corresponde à centésima parte de um ângulo recto.

2. [Antigo] [Antigo] Andadura, passo.

etimologiaOrigem etimológica:latim gradus, -us, passo, marcha.
-grado-grado


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de passo ou andamento (ex.: lentígrado; saltígrado; ungulígrado).

etimologiaOrigem etimológica:latim gradus, -us, passo, marcha.

Auxiliares de tradução

Traduzir "-grado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.