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removêramos

Que desopila; que remove desopilação....


desopilante | adj. 2 g.

Que desopila; que remove opilação....


semoto | adj.

Que está longe....


anticalcário | adj. 2 g. 2 núm.

Que remove o calcário ou combate a sua formação (ex.: filtro anticalcário)....


Em cuja superfície foi removida uma camada fina de material através de electrólise (ex.: componentes electropolidos; inox electropolido)....


lumpectomia | n. f.

Cirurgia destinada a extrair um nódulo, geralmente usada para remover um tumor na mama e algum tecido envolvente, mas sem fazer a extracção cirúrgica da mama ou de parte dela, como na mastectomia....


remoção | n. f.

Acto ou efeito de remover....


dragado | adj. | n. m.

Que se dragou (ex.: volume dragado; material dragado)....


pararaca | n. m. | adj. 2 g.

Local, num rio, onde a água passa com rapidez e ruído, levantando e removendo pedras do leito....


alavanca | n. f.

Barra rígida que se pode mover em volta de um ponto fixo (ponto de apoio ou fulcro), para remover, levantar grandes pesos....


dermabrasão | n. f.

Procedimento cirúrgico em que são removidas as camadas superficiais da pele através de meios mecânicos rotatórios, lixas ou afins....


Procedimento cirúrgico em que são removidas as camadas superficiais da pele através de meios mecânicos rotatórios, lixas ou afins....


Acto ou efeito de desintubar ou de remover um tubo que foi introduzido num canal ou numa cavidade natural (ex.: desintubação para a interrupção da ventilação mecânica; desintubação traqueal)....


extubação | n. f.

Acto ou efeito de extubar ou de remover um tubo que foi introduzido num canal ou numa cavidade natural (ex.: extubação traqueal)....


craniectomia | n. f.

Cirurgia em que se corta e remove parte da caixa craniana para criar mais espaço para o cérebro se expandir e reduzir a pressão intracraniana elevada....


bagaceiro | n. m. | adj.

Aquele que remove o bagaço....


bagunça | n. f.

Desordem; confusão....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.




Recentemente encontrei uma palavra escrita de duas maneiras diferentes, ambas referentes a um mamífero conhecido: ouriço-cacheiro e ouriço-caixeiro. Gostaria de saber se está correcto utilizar ambas as representações.
A forma correcta é ouriço-cacheiro, uma vez que esta é a designação de várias espécies de pequenos mamíferos que se enrolam quando pressentem perigo, escondendo-se sob os espinhos. A palavra é composta por justaposição do substantivo ouriço e do adjectivo cacheiro, que significa "que se esconde". A forma *ouriço-caixeiro é incorrecta, como indica o asterisco, e resulta da confusão entre as palavras parónimas (têm pronúncia e grafia semelhantes) cacheiro e caixeiro, sendo esta última um substantivo que designa geralmente uma pessoa que efectua vendas ao público ou uma pessoa que fabrica caixas ou que trabalha com elas.

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