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lustrávamos

brunido | adj.

Que se bruniu, que foi lustrado....


penamar | adj. 2 g.

Diz-se da pérola que tem pouco lustro....


alustre | n. m.

Clarão súbito e rápido proveniente de descarga eléctrica entre duas nuvens ou entre uma nuvem e a Terra....


bandolina | n. f.

Líquido viscoso, aromatizado, geralmente feito com pevides de marmelo, e que se emprega para lustrar e fixar o cabelo....


calandra | n. f.

Máquina para lustrar, acetinar ou alisar tecido ou papel, geralmente através de cilindros rotativos....


ornamento | n. m.

Adorno tendente a dar imponência....


cilindro | n. m.

Corpo roliço de diâmetro igual em todo o seu comprimento....


graxa | n. f. | n. m.

Composição à base de cera que serve para conservar e dar lustro ao calçado e a outros objectos....


leucite | n. f.

Espécie de feldspato de lustre vítreo....


polimento | n. m.

Acto ou efeito de polir....


lissadeira | n. f.

Máquina empregada para alisar e lustrar os couros, o papel, os tecidos, etc....


lustradela | n. f.

Lustre ou polimento dado rapidamente....


lustrador | adj. n. m. | n. m.

Que, aquilo ou aquele que lustra....


camarão | n. m.

Pequeno crustáceo decápode, macruro, comestível, muito frequente junto à costa marítima portuguesa, rias e embocaduras dos rios....


quinquénio | n. m.

Período de cinco anos seguidos....


lustro | n. m.

Período de cinco anos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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