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imobilizasse

abraço | n. m.

Acto de abraçar, de apertar entre os braços, geralmente em demonstração de amor, gratidão, carinho, amizade, etc....


Acto ou efeito de imobilizar ou imobilizar-se....


laqueário | n. m.

Gladiador que, na arena, armado de uma corda com nó corredio, procurava imobilizar o adversário, na Roma antiga....


manápula | n. f.

Mão grande, grossa ou malfeita....


estupor | n. m.

Entorpecimento patológico das faculdades intelectuais, acompanhado de alterações motoras e sensitivas....


freio | n. m.

Peça de metal que se mete na boca das cavalgaduras para as guiar....


travão | n. m.

Peia, trava ou cadeia para travar bestas....


golpe | n. m.

Movimento de um corpo que choca com outro....


ajuda | n. f. | n. m.

Acto de ajudar....


goteira | n. f.

Extremidade da telha por onde cai a água do telhado....


entecar | v. intr. e pron.

Ficar doente....


pisca | n. f.

Grão miúdo, coisa mínima, chispa, patavina, nada....


mobilizar | v. tr. e pron.

Pôr(-se) em movimento....


livre | adj. 2 g. | adv. | n. m.

Que goza de liberdade....


tiro | n. m.

Acto ou efeito de atirar....


estivar | v. intr.

Passar a estação do Verão em determinado lugar, geralmente um lugar mais fresco (ex.: ansiavam pelas férias para estivarem)....


pisca-alerta | n. m.

Luz intermitente de um veículo, resultante do funcionamento simultâneo dos pisca-piscas, que adverte que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência, podendo constituir um perigo para os restantes utentes da via pública (ex.: carro parado com pisca-alerta ligado). [Equivalente no português de Portugal: quatro piscas.]...


gesso | n. m.

Sulfato de cal hidratado. (Misturado com água, o gesso faz presa formando uma massa ao mesmo tempo sólida e tenra. Utiliza-se esta propriedade para a reprodução de esculturas, a imobilização de membros fracturados, na construção, etc.)...



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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