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fossilizassem

tafonomista | n. 2 g.

Pessoa que estuda tafonomia ou os processos de fossilização....


tafónomo | n. m.

Pessoa que estuda tafonomia ou os processos de fossilização....


concheira | n. f.

Grande quantidade de conchas....


concheiro | n. m.

Grande quantidade de conchas....


Estado do que se está convertendo ou já se converteu em fóssil....


Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


Processo de fossilização em que há um enriquecimento em carbono da matéria orgânica com perda progressiva de outros constituintes da matéria, como o azoto, o hidrogénio e o oxigénio....


sambaqui | n. m.

Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


carvão | n. m.

Produto que resulta da combustão da madeira ao abrigo do ar. (Ver hulha.)...


palinologia | n. f.

Ramo da botânica que estuda o pólen e os esporos, recentes ou fossilizados....


tafonomia | n. f.

Estudo dos processos que ocorrem após a morte de um organismo até à sua fossilização....


silicificar | v. tr. e pron.

Fossilizar ou fossilizar-se pela sílica....


sal-gema | n. m.

Sal comum fossilizado, extraído de depósitos naturais (ex.: mina de sal-gema)....


fossilizar | v. tr. | v. pron.

Tornar fóssil....


Substituição gradual de componentes de um organismo ou material por minerais de sílica (ex.: fossilização por silicificação da madeira; silicificação dos calcários)....


sal | n. m.

Substância dura, solúvel, friável, seca, composta de cloreto de sódio, empregada como tempero....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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