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esclarecêreis

Que esclarece ou auxilia o esclarecimento....


explicação | n. f.

Exposição clara (de coisa difícil, obscura ou duvidosa); esclarecimento; interpretação....


facho | n. m.

Haste que tem uma extremidade com substância inflamável, usada para iluminação ou sinalização....


visto | adj. | n. m. | prep.

Conhecido, notório, sabido; considerado, reputado; aceite, recebido, acolhido....


buda | n. m.

No budismo, designação dada a quem alcança um estádio de iluminação ou sabedoria suprema....


ilustração | n. f.

Acto ou efeito de ilustrar ou de se ilustrar....


comentário | n. m. | n. m. pl.

Nota ou apontamento com que se aclara um texto....


édipo | n. m.

Decifrador de enigmas....


limpo | adj. | n. m. | adv.

Isento de sujidade ou imundície....


fanador | n. m.

Homem que pratica a circuncisão (ex.: os técnicos de saúde realizam sessões de esclarecimento com os fanadores)....


evidência | n. f.

Qualidade de evidente; certeza manifesta....


Questão prévia que esclarece ou classifica um predicamento. (Mais usado no plural.)...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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