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afortunareis

feliz | adj. 2 g.

Que tem ou revela felicidade, contentamento....


Que não tem êxito (ex.: alegações imprósperas)....


desafortunado | adj. n. m.

Que ou quem não tem fortuna ou sorte....


astroso | adj.

Que nasceu sob a influência de mau astro; que tem má sorte....


desastroso | adj.

Que causa ruína, perda ou desgraça; que produz desastre....


Exclamação que Virgílio põe na boca do pastor Melibeu, dirigindo-se ao velho Títiro, que vive rodeado dos seus, na posse tranquila do seu campo; aplica-se a qualquer homem que tem uma velhice feliz....


panema | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem pouca sorte na caça ou na pesca....


mofino | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem mostra tristeza ou infelicidade (ex.: estava numa prostração mofina; sinto-me um mofino)....


ditoso | adj.

Que tem dita; que tem sorte....


malditoso | adj.

Que tem azar ou infelicidade....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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