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distraído

A forma distraídopode ser [masculino singular particípio passado de distrairdistrair] ou [adjectivoadjetivo].

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distraídodistraído
( dis·tra·í·do

dis·tra·í·do

)


adjectivoadjetivo

1. Pouco atento ao que se faz ou diz.

2. Desviado.

3. Divertido.

4. Esquecido.

5. Entretido.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de distrair.
distrairdistrair
|a-í| |a-í|
( dis·tra·ir

dis·tra·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Causar distracção a.

2. Tornar desatento.

3. Fazer desviar a atenção de.

4. Entreter, divertir.

5. Dividir, separar; apartar, desviar.

6. Desencaminhar (uma coisa) da aplicação a que é destinada.


verbo pronominal

7. Desatender (por efeito de distracção).

8. Procurar entreter-se. = ESPAIRECER

etimologiaOrigem etimológica:latim distraho, -ere, separar, dividir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "distraído" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.