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Dicionário Priberam da Língua Portuguesa


O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) é um dicionário de português contemporâneo com cerca de 165 000 entradas lexicais, incluindo locuções e fraseologias, cuja nomenclatura compreende o vocabulário geral e os termos mais comuns das principais áreas científicas e técnicas. O dicionário contém sinónimos e antónimos por acepção e permite ainda a conjugação verbal. É também possível consultar informação sobre a origem da maioria das palavras e indicações de pronúncia.


O DPLP permite a consulta de acordo com a norma do português europeu ou de acordo com a do português do Brasil, com ou sem as alterações gráficas previstas pelo Acordo Ortográfico de 1990. Para informações pormenorizadas, deverá aceder à secção Como consultar. Quaisquer sugestões ou correcções devem ser enviadas para dicionario@priberam.pt.



Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



Por que a palavra baú recebe o acento agudo no ú?
A palavra baú é acentuada graficamente no u para que não forme ditongo com a vogal que a precede (contrariamente ao que acontece em pau, por exemplo).

De acordo com a base X, n.º 1 do Acordo Ortográfico de 1990, as vogais tónicas i e u das palavras agudas e graves são acentuadas quando precedidas de uma vogal com a qual não formam ditongo e desde que não constituam sílaba com a consoante seguinte, à excepção de s (ex.: Ataíde, baía, baú, graúdo, juízes, miúdo, país). De acordo com o n.º 2 da mesma base, tais vogais não são acentuadas quando precedidas de uma vogal com a qual não formam ditongo mas constituem sílaba com a consoante seguinte (ex.: juiz, Raul) ou então quando são seguidas de nh (ex.: moinho, rainha).


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