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linguístico

Que tem forma diversa de outra precedente....


canónico | adj.

Do cânon ou a ele relativo....


casual | adj. 2 g.

Que depende do acaso....


denominal | adj. 2 g.

Que deriva de um nome ou da classe nominal (ex.: verbo denominal)....


dialectal | adj. 2 g.

Relativo a dialecto....


expletivo | adj.

Redundante; desnecessário....


gerativo | adj.

Relativo à geração....


generativo | adj.

Que gera ou tem a propriedade de gerar....


justaposto | adj.

Posto ao lado e contíguo; que se justapôs....


prefixal | adj. 2 g.

Relativo a prefixo ou à presença de prefixo (ex.: derivação prefixal)....


Diz-se das línguas em que a flexão se faz por prefixos....


portanto | conj.

Palavra esvaziada de sentido que se usa ou se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, como bordão linguístico (ex.: digamos que o autor, portanto, até é inovador, quer na forma como aborda o tema, quer na estrutura, portanto, narrativa)....


semítico | adj.

Relativo ou pertencente aos povos semitas....


sufixal | adj. 2 g.

Relativo a sufixo ou à presença de sufixo (ex.: derivação sufixal)....


Em que há catáfora ou relativo a catáfora (ex.: pronome catafórico, relação catafórica)....


atemporal | adj. 2 g.

Que não é afectado pelo tempo ou que o transcende....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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