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fundearíeis

fateixa | n. f.

Espécie de âncora para fundear pequenos barcos....


fundo | adj. | adv. | n. m. | n. m. pl.

Que tem grande profundidade....


porto | n. m.

Lugar de uma costa onde os navios podem fundear....


apoutar | v. tr. e intr.

Fundear (com pouta)....


tanchar | v. tr. | v. intr.

Plantar tanchões....


unhar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Ferir ou ferir-se com a unha....


lagamar | n. m.

Cova no fundo de um rio ou do mar....


fundeado | adj.

Que fundeou ou lançou âncora....


ancorado | adj.

Que ancorou ou lançou âncora (ex.: embarcações ancoradas)....


surto | n. m. | adj.

Voo alto....


fundear | v. intr.

Ir ao fundo....


fundeação | n. f.

Acto ou efeito de fundear (ex.: esta costa é hostil à fundeação)....


cambulho | n. m.

Rodela de barro com que se fundeiam as redes....


amarrar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Prender à bóia ou ao cais (ex.: amarrar o navio; o barco está a acostar, mas ainda não amarrou)....


ancorar | v. intr. | v. tr.

Lançar âncora, fundear....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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