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açulareis

açulador | adj. n. m.

Que ou o que açula....


açulado | adj.

Que se açulou ou que recebeu incitamento....


acebar | v. tr.

Provocar ou incitar a morder (ex.: acebar os cães)....


açodar | v. tr. e pron. | v. tr.

Aumentar o ritmo, a velocidade; tornar(-se) mais ágil, mais rápido....


afilar | v. tr.

Adelgaçar, tornar afiado....


arremeter | v. intr. | v. tr.

Atacar com ímpeto....


assolar | v. tr.

Arruinar, destruir, estragar....


desaçaimar | v. tr.

Tirar o açaime a (ex.: desaçaimar o cão)....


estumar | v. tr.

Açular ou estimular (cães)....


incitar | v. tr.

Dar incentivo ou coragem a alguém para fazer ou levar a efeito alguma coisa....


instigar | v. tr.

Incitar, induzir, aconselhar....


encirrar | v. tr.

Provocar ou estimular a agressividade....


açular | v. tr.

Provocar ou incitar a morder ou a atacar (ex.: açular o cão)....


acirrar | v. tr. e pron. | v. tr.

Causar ou sentir irritação....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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