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Aguei

aguada | n. f.

Lugar onde os navios se abastecem de água potável....


aguagem | n. f.

Acção de aguar....


aguarita | n. f.

Caldo mal adubado ou muito aguado....


aguarrada | n. f.

Qualquer bebida insípida, por ser muito aguada....


cafedório | n. m.

Café aguado e sem sabor ou de sabor desagradável....


aguadouro | n. m.

Lugar onde se coloca o linho para ser curtido em água....


batedor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que bate....


aguará | n. m.

Mamífero omnívoro (Chrysocyon brachyurus) da família dos canídeos, de pelagem avermelhada com uma melena escura no cachaço e zonas brancas na garganta, no interior das orelhas e na ponta da cauda, patas compridas, finas e mais escuras nas extremidades, nativo da América do Sul....


aguaraçu | n. m.

Mamífero omnívoro (Chrysocyon brachyurus) da família dos canídeos, de pelagem avermelhada com uma melena escura no cachaço e zonas brancas na garganta, no interior das orelhas e na ponta da cauda, patas compridas, finas e mais escuras nas extremidades, nativo da América do Sul....


aguar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam)....


dessorar | v. tr. e intr.

Converter em soro....


refrescar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar fresco ou mais fresco....


regar | v. tr. | v. intr.

Banhar ou aspergir com água, geralmente terreno ou plantas (ex.: foi regar a horta; regou o tomateiro)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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