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respeito

A forma respeitopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de respeitarrespeitar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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respeitorespeito
( res·pei·to

res·pei·to

)


nome masculino

1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.

2. Apreço, consideração, deferência.

3. Acatamento, obediência, submissão.

4. Medo, receio, temor.

respeitos


nome masculino plural

5. Cumprimentos, recomendações.


a respeito de

Naquilo que se refere ou é relativo a algo ou alguém. = EM RELAÇÃO A, QUANTO A, RELATIVAMENTE A, NO TOCANTE A

com respeito a

O mesmo que a respeito de.

de respeito

Importante, respeitável.

dizer respeito a

Referir-se a.

em respeito de

Comparativamente.

no que diz respeito a

Relativamente a; no tocante a; quanto a.

salvo o respeito

Com licença.

etimologiaOrigem etimológica:latim respectus, -us, acção de olhar para trás, espectáculo, atenção.
respeitarrespeitar
( res·pei·tar

res·pei·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar provas de respeito. = HONRAR, VENERAR

2. Poupar.

3. Tremer, recear.

4. Observar, cumprir, tolerar.


verbo intransitivo

5. Estar na direcção de.

6. Dizer respeito, ser relativo, pertencer.


verbo pronominal

7. Dar-se ao respeito.

8. Não cometer actos impróprios de seriedade.


no que respeita a

Relativamente a; quanto a.

pelo que respeita a

O mesmo que no que respeita a.

etimologiaOrigem etimológica:latim respecto, -are, olhar para trás muitas vezes, esperar, prestar atenção.

Auxiliares de tradução

Traduzir "respeito" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".