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lida

A forma lidapode ser [feminino singular de lidolido], [feminino singular particípio passado de lerler], [segunda pessoa singular do imperativo de lidarlidar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de lidarlidar] ou [nome feminino].

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lida1lida1
( li·da

li·da

)


nome feminino

Grande actividade ou trabalho intenso. = AFÃ, AZÁFAMA, PRESSA, TRIGA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de lidar.
Confrontar: lide.
lida2lida2
( li·da

li·da

)


nome feminino

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Leitura rápida ou sem muita atenção.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de lido, particípio de ler.
Confrontar: lide.
lido1lido1
( li·do

li·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se leu ou se lê (ex.: infelizmente, é um romancista pouco lido).

2. Que tem cultura ou instrução. = CULTO, ERUDITO, INSTRUÍDOIGNORANTE, INCULTO


nome masculino

3. Colono ou servo de categoria superior das tribos germânicas da Idade Média.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de ler.
lido2lido2
( li·do

li·do

)


nome masculino

1. Local com praia marítima.

2. [Geologia] [Geologia] Faixa de terra, geralmente resultante de acumulação de sedimentos, que separa uma laguna do mar.

etimologiaOrigem etimológica:italiano lido, do latim litus, -oris, praia, costa, litoral.
lerler
|ê| |ê|
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Interpretar o que está escrito; proceder à leitura de (ex.: ler um livro; leu uma história ao filho; aprender a ler).


verbo transitivo

2. Decifrar através do reconhecimento de um determinado código (ex.: ler uma partitura de música; ler um gráfico estatístico).

3. Fazer a interpretação de (ex.: ler a obra de um filósofo). = INTERPRETAR

4. Dar certo sentido a (ex.: foi fácil ler no rosto dela o medo que sentiu; ler o pensamento de alguém). = INTERPRETAR, PERCEBER

5. Predizer, adivinhar (ex.: ler o futuro).

6. Reconhecer os dados gravados em (ex.: ler um CD).


verbo intransitivo

7. Dedicar-se à leitura (ex.: passa o tempo livre a ler).

etimologiaOrigem etimológica:latim lego, -ere, reunir, juntar, colher, apanhar, ler.
Ver também resposta à dúvida: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.
lidarlidar
( li·dar

li·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Trabalhar.

2. Andar na lida; combater, lutar, pelejar.

3. Tourear.


verbo transitivo

4. Correr (touros).

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).